airbus
A300 da Air France que fazia a trecho Nice-Londres se encontrava a 11,9
mil metros de altura, sobrevoando a região parisiense a 650 km/h. A
torre de comando avisou, então, o comandante de bordo sobre a existência
de um objeto semelhante a um balão meteorológico, à esquerda da
aeronave.
Piloto e o co-piloto checaram ao redor e logo perceberam o objeto, que
não se pareceria a nada que eles jamais haviam visto: seria um grande
disco marrom-avermelhado cuja forma estaria constantemente mudando. O
disco estaria a 10,5 mil metros de altitude, em meio às nuvens. O avião cruzou, então, progressivamente a trajetória do objeto, que desapareceu um minuto depois de avistado.
O comandante, temendo ser ridicularizado, não se manifestou sobre o ocorrido até fevereiro de 1997, quando uma revista
semanal francesa revelou seus testemunhos relatados à Aeronáutica. Três
anos de investigações depois, em junho de 2000, as conclusões ainda não
eram claras - como não o são até hoje.
Não foi constatada nenhuma correlação entre o que o radar assinalou e o
fenômeno observado pelos pilotos, cujos testemunhos seguiram inalterados
após diversas reconstituições do famoso vôo. "O fenômeno continua
excepcional, não foi explicado até hoje e deixa a porta aberta a todas
as hipóteses", afirma o Geipan.0
Redação Terra
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