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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Retarded Running Horse (Original)

SHOCKING.Tumor of 186 pound .man pleads for help!!

56645.24431.flv

rhino humps car lol MUST WATCH NOW!

Lo mataron O.O'

The Glory Hole - Lake Berryessa

história da menina sem rosto...(ajudem)

PORCO COM CARA DE DEMONIO

Chevrolet Camaro Drift

Cubo feito com engrenagens funciona de maneira surpreendente.

É difícil de imaginar que um cubo feito de engrenagens possa efetivamente funcionar. Mas ao assistir o vídeo acima, você irá se surpreender. A possibilidade de ver o cubo se desmontando e voltando ao estado inicial é de chamar a atenção.
Claro que o sistema possui pouco uso prático, mas ao menos mostra o poder de uma impressora 3D. A possibilidade de transformar a imaginação em algo palpável mostra a beleza e o poder desse aparelho nas mãos de alguém que tenha maior conhecimento artístico e mecânico.
E o melhor é que, se você possuir uma impressora 3D, o próprio desenvolvedor do protótipo disponibiliza na rede todo o material necessário para montar o cubo em casa. Os arquivos foram criados no CAD.


Como é uma detonação atômica após 1 milissegundo.

O que mais parece o raio-x de um crânio muito deformado é na verdade um milissegundo de uma das tecnologias mais poderosas já construídas pelo homem. Tirada logo depois da detonação, essa imagem mostra o primeiro momento após a explosão de uma bomba atômica. A foto foi capturada em 1952, durante testes do governo americano no deserto de Nevada.
Apenas um milissegundo após a explosão da bomba, é impressionante como essa bola de fogo de 20 metros de diâmetro aparece no ar, com pontas de chamas que parecem estalactites.
A explosão foi capturada por uma câmera de Ação Rápida Eletrônica que é desenvolvida justamente para registrar imagens em uma fração de segundos. Diferente das câmeras normais, ela não usa um obturador mecânico, pois seria muito lento. Na verdade, a câmera possui dois filtros polarizados e uma célula Kerr central.


Homem constrói Lamborghini do zero

O site Awesomobile publicou as fotos de um projeto que envolveu destreza e muita dedicação. Um homem construiu um carro do zero, literalmente. Ken Imhoff criou o esboço do veículo em uma folha de papel, recortou e pintou os compensados de madeira, elaborou o chassi com um soldador e ligas de metal e fez as rodas a partir de chapas de alumínio.
No final, nasceu a réplica de uma Lamborghini Countach. Conforme descrito em seu site, Imhoff levou 17 anos para terminar o seu tão sonhado carro. Contudo, houve um pequeno problema após a conclusão do projeto. O automóvel foi construído em um porão, exigindo que a parede fosse quebrada para ser retirado de lá.
Ao contrário do que muitos imaginaram, o automóvel se locomove como qualquer outro. A prova disso você pode visualizar no vídeo acima.


Grana de sobra: 3 executivos da Google, juntos, têm 8 aviões particulares.

Empresários ainda fizeram uma oferta de US$ 33 milhões para ajudar a NASA a restaurar um hangar gigante em troca de poderem utilizar o espaço como estacionamento


Algo surpreendente pôde ser encontrado em meio a uma notícia esta semana. A página MercuryNews reportou que a Google está oferecendo 33 milhões de dólares para restaurar o Hangar Um. A estrutura gigantesca foi construída em 1930, para receber dirigíveis, e hoje está sob responsabilidade da NASA.
Mas o mais interessante da notícia está no ponto em que o MercuryNews cita que os 3 principais executivos da gigante de buscas, Larry Page, Sergey Brin e Eric Schmidt possuem, juntos, 8 aviões particulares. Isso significa 2,6 aviões por pessoa (não muito sustentável, é possível dizer).
Entre os oito aviões, dois são da Boeing (um 757 e um 767), dois Gulfstream Vs e um jato (de ataque) Dornier Alpha. Não há informações sobre quais seriam os outros 3 modelos. Caso a NASA aceite a proposta da Google com a ajuda financeira para restaurar o hangar, os três executivos terão então o direito de usar dois terços da área coberta para estacionar os seus respectivos aviões.


sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Sistema Alfa Centauri

Estrelas

O Sistema Alfa Centauri ou Rigel Kentaurus, situado a 4,35 anos-luz do Sistema Solar, tem 4,85 bilhões de anos de idade (200 milhões mais que o Sol) e inclui três estrelas: Alfa Centauri A, Alfa Centauri B e Alfa Centauri C.
As duas primeiras têm massas comparáveis ao do Sol. Orbitam uma à outra em 80 anos terrestres, com uma separação que em média é de 23 unidades astronômicas (3,44 bilhões de km, aproximadamente a distância de Urano ao Sol), mas pode variar de 11 UA (1,65 bilhão de km, pouco mais que a distância de Saturno ao Sol) a 35 UA (5,24 bilhões de km, pouco mais que a distância de Netuno ao Sol). A terceira estrela, bem menor, orbita as outras duas a uma distância de 13.000 UAs (1,9 trilhão de quilômetros), em um período da ordem de um milhão de anos. Atualmente, está em um trecho de sua órbita que passa entre o par principal e o Sol, o que a torna a estrela mais próxima da Terra (4,28 anos-luz).
Centauri A (Tolimã)
Alfa Centauri A é uma estrela da classe espectral G2V, como o Sol, mas ligeiramente maior e 51,9% mais brilhante. Sua magnitude é +4,37 e tem massa de 2,19 x 1030 kg ou pouco mais de 2 nonilhões de toneladas (366.000 Terras), o que corresponde a 51% da massa de seu sistema estelar. A gravidade é de 200 m/s² ou 20,3 g e a velocidade de escape é de 585 km/s. O diâmetro equatorial é de 1.530.000 km (120 Terras), o volume é 1.728.000 vezes maior que o da Terra e a densidade média é de 0,84 g/cm³. Sua superfície é composta de hidrogênio (71,5%), hélio (25,8%) e elementos pesados (2,74%) e tem uma temperatura média de 5.520 ºC. Os colonos novihumanos a chamam de Tolimã, nome derivado de Al-Zuliman, as avestruzes, nome dado à constelação pelos árabes.

Planetas de a Centauri A
Dados
I
II
III
IV

Tezcatlipoca
Huitzilopóchtli
Tonantzin
Quetzalcóatl
massa (Terra = 1)
8,28
0,12
3,56
15,39
gravidade (Terra = 1)
1,71
0,43
1,32
1,48
raio da órbita (UA)
0,49
1,03
1,18
2,05
diâmetro (km)
28.060
6.719
20.924
41.137
densidade (g/cm³)
4,3
4,4
4,4
2,5
temperatura média (°C)
700
41
21
-52
T6O6O12v
T10O8B5gfd
T7O8A3gfc
U6A9B3dfh
período de translação (anos terrestres)
0,326
1,0007
2,2792
2,827
dia sinódico (horas)
3.096
33,32
12,14
11,35
duração do ano em dias locais
1,92
263,26
1.645,74
2.184,26


Centauri C (Próxima)
Alfa Centauri C é uma anã vermelha da classe M5eV (o “e” indica que é uma estrela eruptiva), com apenas 0,000138 (1/7.250) da luminosidade do Sol. Sua magnitude é normalmente de +15,53, mas está sujeita a súbitas erupções que tipicamente duram vinte a trinta minutos e têm um brilho trinta a cinqüenta vezes maior que o da própria estrela. A massa é de 2,45 x 1029 kg ou 245 octilhões de toneladas (40.940 Terras), 6% da massa de seu sistema estelar.
A gravidade é de 1.600 m/s² ou 163 g e a velocidade de escape é de 569 km/s. O diâmetro equatorial é de 201.000 km (15,8 Terras), o volume é 3.960 vezes maior que o da Terra e a densidade média é de 56,9 g/cm³. A superfície é composta de hidrogênio (69,5%), hélio (27,8%) e elementos pesados (2,9%) e tem uma temperatura média de 2.770 ºC. É conhecida pelos novihumanos com o nome de Próxima, por ser a estrela mais próxima da Terra depois do Sol.

Sistema Alfa Centauri
Sistema Alfa Centauri. O raio máximo para órbitas estáveis de planetas que orbitam as duas estrelas principais é de duas unidades astronômicas (1/5 da separação mínima entre Alfa Centauri A e B).

O Sistema Alfa Centauri foi o primeiro visitado pelos seres humanos da Terra, em 2000 a.D. (12.000 AU), que ali fizeram seus primeiros contatos com espécies alienígenas inteligentes: os centaurianos (nativos do planeta Tonantzin, que gira em torno de Alfa Centauri A) e os prociônidas, que possuíam uma antiga estação de observação nesse sistema.
Estabeleceu-se desde então um relacionamento constante entre as três espécies, que resultou em rápido desenvolvimento para as duas primeiras. No espaço de um século – de meados do século 21 a meados do século 22 – os humanos se transformaram em novihumanos e os centaurianos em neocentaurianos. A transformação afetou as próprias bases do metabolismo e da estrutura celular, através da construção de célulascyborg, modificadas pela engenharia genética e combinadas com nanomáquinas que, atuando como se fossem novas organelas, permitiam produzir novos compostos orgânicos, acumular energia em enormes quantidades e transformar rapidamente a estrutura celular.
Ao mesmo tempo, humanos e centaurianos colonizaram em parceria os planetas Huitzilopóchtli (de Tolimã) e Xochiquétzal (de Búngula). Em 12.425 AU O primeiro antropocentauro surgiu de um caso de amor entre uma mulher novihumana e um explorador neocentauriano, na colônia centauriano-novihumana de Xochiquétzal. A fusão dos dois era intensamente desejada e, apesar de ser impossível por vias naturais, foi realizada através de uma sofisticada engenharia biogenética. O resultado foi uma nova espécie, que combina características das duas originais – o primeiro caso de hibridização entre novihumanos e alienígenas da história.
O produto interno bruto do Sistema Alfa Centauri é de 700 trilhões de cômputos e sua população total de seres inteligentes é superior a 10 bilhões. Sua jurisdição abrange uma esfera em torno do centro de gravidade comum das estrelas Alfa Centauri A e B, com raio de 2,57 anos-luz de diâmetro (cerca de 24 trilhões de quilômetros ou 163.000 Unidades Astronômicas). Além das três estrelas, compreende vinte planetas e 57 satélites naturais. Possui 18 portos interestelares, 1.250 naves interestelares civis, 210 naves de patrulha e 218 naves de combate, além de 2,4 mil caças e bombardeiros estelares e dois milhões de naves interplanetárias.

Organização política
A Organização do Sistema Alfa Centauri é uma associação de 13 membros: as Comunidades de Tonantzin, Huitzilopóchtli e Xochiquétzal e as Federações de Trinoos, Anfictiônia, Centzon Totochtin, Macuilxochitl, Quetzalcóatl, Xócotl, Coatlicue, Mixcoatl, Xipe Totec e Próxima. Sua capital administrativa e diplomática é Bosoldosilayufachiremiwina, que também é a capital da Comunidade de Tonantzin.
Seu órgão supremo é o Conselho do Sistema Alfa Centauri, formado por 301 delegados (um representante de cada membro, mais um para cada 36 milhões de habitantes, ou fração superior a 18 milhões (Tonantzin tem 154 delegados).
Bandeira da Organização do Sistema Alfa Centauri
Esse conselho elege a cada doze anos de Tonantzin (27,3 anos terrestres) uma comissão de doze membros; cada um dos quais é presidente da Organização por um ano. Normalmente, sua função é diplomática e de coordenação, mas, em emergências, pode tomar decisões provisórias em nome do Conselho.
A Organização tem as seguintes funções principais:
·         Representar os povos do Sistema Alfa Centauri junto às outras entidades políticas do Universo (incluindo a Solidariedade Galáctica) e responder pelo cumprimento dos acordos e alianças que envolvam seus membros.
·         Regulamentar o transporte interplanetário entre seus membros, estabelecendo e administrando suas rotas. Há 40 mil naves interplanetárias de 5.000 t ou mais, 360 mil com 2.000 t a 5.000 t e cerca de 1,6 milhão de naves espaciais de menos de 2.000 toneladas que operam entre os mundos habitados e as estações tripuladas.
·         Regulamentar as viagens interestelares entre o Sistema Alfa Centauri e outros sistemas estelares. O Sistema Alfa Centauri possui 1.250 naves interestelares de passageiros e carga de diversos tamanhos (um total de 5.298.995.264 toneladas) e 18 portos interestelares. A Organização define as rotas e as normas de segurança e inspeção sanitária das naves que chegam e partem do Sistema, administrando as estações em conjunto com os mundos que elas servem.
·         Autorizar ou não a movimentação, colonização e terraformação de corpos naturais e artificiais dentro do Sistema Solar, para fora dele ou para dentro dele.
·         Administrar a Guarda Interplanetária, um corpo operado por 2.000 inteligências que mantém 210 naves de patrulha e rebocadoras para auxiliar e resgatar pessoas ou naves que estejam em dificuldades no vácuo interplanetário e desviar o movimento de cometas e asteróides que possam colocar corpos habitados em risco. Uma nave de patrulha deve estar disponível para chegar em menos de cinco minutos a qualquer ponto onde seja necessário qualquer tipo de socorro.
·         Responder pela Força de Defesa do Sistema Alfa Centauri, que possui 5 cruzadores, 200 corvetas, 25 hipernaves, 800 bombardeiros estelares e 1.600 caças estelares, operados por total de 8.200 inteligências naturais e 2.600 inteligências artificiais. Tem também estaleiros, estações orbitais e bases planetárias, armadas com mísseis, raios de partículas e veículos armados, operadas e apoiadas por um total de 90 mil inteligências, das quais 60% são artificiais. Além dessa Força de Defesa, o único poder armado autorizado a operar dentro dos limites do Sistema Alfa Centauri é a Solidariedade Galáctica.
Todos os assuntos  que não são delegados expressamente à Organização são de responsabilidade dos seus membros.

Composição étnica
A população de seres inteligentes tem a seguinte composição:
·         52,7% ou 5,32 bilhões são neocentaurianos ou Neocentaureus colonus;
·         9,3% ou 975 milhões são novihumanos comuns ou Novihomo persapiens, sendo 8,0% ou 808 milhões da subespécie terrígena e 163 milhões ou 1,6% da martígena;
·         0,1% ou dez milhões são espacianos ou Novihomo vacui;
·         0,6% ou 65 milhões são de outras linhagens novihumanas, principalmente Novihomo aquaticusNovihomo neanderthalensis e Novihomo sylvanus;
·         5,8% ou 589 milhões são antropocentauros ou Anthropocentaurus persapiens;
·         1,7% ou 170 milhões são prociônidas ou Praecursor procyonis;
·         0,03% ou 3 milhões são cignianos ou Archicetus archichelidus;
·         0,05% ou 5 milhões são outras espécies alienígenas;
·         29,7% ou 3,00 bilhões são inteligências artificiais, das quais o tipo mais comum (mais de 90%) são os robôs-arbusto de tecnologia novihumana.

Planetas de Alfa Centauri A (Tolimã)


Tezcatlipoca, planeta branco-amarelado, faz lembrar Vênus antes desta ser terraformada, mas é muito maior e ainda mais infernal. Orbita Tolimã a uma distância de 73,3 milhões de km e sua temperatura média é da ordem de 700 ºC – o suficiente para derreter o alumínio.
A atmosfera é basicamente constituída de hélio e gás carbônico, com pressão 189 vezes superior à da atmosfera terrestre. O período de translação é de 119 dias terrestres e o de rotação (retrógrada) é de 129 dias terrestres, que resulta num “dia” sinódico de 62 dias terrestres. Há uma estação científica permanente, chamada Tezcatlitítlan, que é operada por 300 novihumanos e 900 inteligências artificiais.
Possui dois satélites de rocha e metal: Omacatl, com 759 km de diâmetro, que orbita o planeta a 101 mil km em 1,28 dias terrestres e Itzli, com 1.167 km de diâmetro, que orbita o planeta a 260 mil km, em 5,3 dias. Ambos são colônias de mineração. O primeiro tem uma colônia permanente com 23.500 novihumanos e 60.000 inteligências artificiais; o segundo, com 121.000 novihumanos e 320.000 inteligências artificiais. A capital deste último, Titlacauan (55 mil novihumanos, 12.000 inteligências artificiais), é também a capital da Federação de Tezcatlipoca.

Saltarim, típico dos desertos de Huitzilopóchtli
Huitzilopóchtli, planeta vermelho (com algumas áreas verdes) um tanto semelhante a Marte, mas bem mais ensolarado – fica a 154 milhões de km de Tolimã, que é mais brilhante que o Sol da Terra – e é geologicamente mais jovem. O vulcanismo ativo e uma biosfera nativa de tipo gaiano sustentam uma atmosfera de nitrox razoavelmente densa (400 milibares), respirável para novihumanos e neocentaurianos. Não possui satélites.
Existem geleiras, lagos de água doce e salgada, rios e canais naturais e artificiais nas áreas frias e temperadas, mas não há grandes mares ou oceanos e a maior parte da superfície é formada de desertos escaldantes. Seu eixo tem inclinação de 24° e dá lugar a estações bem marcadas. Há animais nativos de pequeno e até de médio porte, como os saltarins, que chegam a um metro de comprimento e 40 kg de massa (17 kgf sob gravidade local).
Foi o primeiro planeta a ser colonizado conjuntamente por humanos e alienígenas, já em meados do século 21. Apesar do clima árido, sustenta hoje 141 milhões de neocentaurianos, 133 milhões de novihumanos e 54 milhões de antropocentauros. A capital chama-se Tamoanchan ou Doremibosolsifachiwinalayu; é povoada por 3,2 milhões de neocentaurianos, 329 mil antropocentauros e 2,8 milhões de novihumanos, estes de origem predominantemente marciana. Há uma estação interestelar em órbita geoestacionária, a 25.900 km do centro do planeta.

Um neocentauriano, membro da espécie inteligente nativa
Tonantzin, planeta azul a 176,5 milhões de km de Tolimã, parece-se com a Terra, mas é maior e mais continental: os oceanos representam apenas 49% de sua superfície total de 1.374.600.000 km², o que deixa 51% – cerca de 701.000.000 km² – para seu enorme e único continente (Toci) e para as muitas ilhas.
A inclinação do eixo é de apenas 4° e a excentricidade da órbita é desprezível, de forma que o ano, dividido em 12 meses e 1.646 dias (salvo nos anos bissextos, que têm 1.645 dias), não tem estações propriamente ditas. Entretanto, distingue-se entre a fase “clara” do ano — em que Búngula está no lado do céu oposto a Tolimã e as "noites" são iluminadas — e a fase “escura”, em que Búngula está do mesmo lado do céu que Tolimã e a maior parte da noite é escura. Dependendo de sua posição na órbita, Búngula pode ser 150 a 1.500 vezes mais brilhante para Tonantzin que a Lua para a Terra. Mesmo quando está mais distante, seu brilho é suficiente para criar uma luminosidade tão intensa quanto a que se pode ver na Terra imediatamente após o pôr-do-sol e permite distinguir cores claramente, como em um museu ou um corredor. Quando está mais próxima, é claramente visível como um pequeno disco e ilumina o suficiente para se poder ler sem dificuldade, como em uma sala de leitura ou uma barbearia. Já Próxima pode ser vista apenas como uma estrela vermelha de magnitude 3,5, tão brilhante quanto a Intrometida, do Cruzeiro do Sul.
A atmosfera é de nitrox, com pressão de 850 milibares ao nível do mar e 0,6% de gás carbônico, concentração 15 vezes superior ao da Terra. Está perto do limite de tolerância humano (0,5% como norma industrial, 1% em submarinos, 3% por até 15 minutos) e primeiros astronautas humanos, quando não usavam máscaras, podiam facilmente sentir-se sufocados em ambientes fechados. Os novihumanos, naturalmente, adaptam-se com facilidade.
A temperatura média é comparável à da Terra durante o período ordoviciano; o clima é predominantemente tropical, mas também há zonas temperadas e polares. O dia de 12 horas centaurianas (equivalentes a 3.642 segundos) sofre poucas variações de temperatura, mas ventos e chuvas podem ser intensos. Como não há um grande satélite semelhante à Lua da Terra, as marés são puramente solares. Ocorrem diariamente, sempre no mesmo horário e sua intensidade – comparável às das marés terrestres de quadratura – é invariável.
Os relevos são suaves: há extensas planícies e planaltos, mas poucas cadeias montanhosas e vulcões ativos. A biosfera, rica e complexa, inclui animais e árvores gigantescos, mas é bastante uniforme e não mostra variações regionais notáveis (salvo em algumas ilhas oceânicas e em zonas climáticas extremas). O planeta é pobre em metais pesados, o que dificultou por muito tempo o desenvolvimento de uma civilização avançada.
Este é o planeta natal dos neocentaurianos, que habitam principalmente as savanas e os campos abertos, mas também, com menor densidade, regiões de selvas, florestas e desertos. Estão organizados em dez mil colônias, com uma população de 5,03 bilhões. Há também 358 milhões de novihumanos que vivem em bairros próprios dentro das cidades neocentaurianas ou em comunidades semi-independentes fundadas em montanhas, nas ilhas pequenas, nas zonas frias e nos oceanos, lugares que os neocentaurianos não consideram adequados como habitação permanente. E 45 milhões de antropocentauros, que circulam entre as duas comunidades.
A capital Bosoldosilayufachiremiwina, uma comunidade de 10,3 milhões de neocentaurianos à margem de um grande lago, contém uma arcologia novihumana com 234 mil habitantes chamado Quirônia, que serve como embaixada da novihumanidade e centro da comunidade novihumana no planeta.
Há três pequenos satélites rochosos: Coyolxauhqui, que tem 332 km de diâmetro e orbita Tonantzin a 115.547 km, em 57,6 horas e possui uma colônia de 30 mil novihumanos e 55 mil inteligências artificiais; Atlacoya, com 129 km de diâmetro; cuja órbita tem raio de 166 mil km e período de 4,13 dias terrestres, sem população permanente; e Ayauhteotl, com 357 km de diâmetro, cuja órbita tem raio de 577.604 km e período de 26,8 dias terrestres, que tem uma colônia de 3 mil novihumanos e oito mil inteligências artificiais. As três luas vistas como minúsculos círculos, bem mais brilhantes do que Vênus vista da Terra (Coyolxauhqui 100 vezes, as outras duas cerca de dez vezes), mas não o suficiente para iluminar a noite. O céu de Tonantzin, portanto, tem três sóis, três luas e três planetas.
Há seis estações interestelares que orbitam Tonantzin em órbita geoestacionária, a 40.900 km do seu centro e 30.440 km de sua superfície.

Trinoos é uma federação de estações orbitais que ocupa o ponto lagrangiano L5 da órbita de Tonantzin, com uma população total de 1,3 bilhão: 1,2 bilhão de inteligências artificiais em 118 mil colméias, 50 milhões de novihumanos e 20 milhões de antropocentauros em cinco mil estações e 120 milhões de prociônidas em duas mil estações, incluindo a histórica estação DBAA, local do primeiro contato entre os prociônidas e a espécie humana. A capital é a estação prociônida 62E3, com dez milhões de habitantes. Há uma estação interestelar.

Anfictiônia é uma federação de estações orbitais que ocupa o ponto lagrangiano L4 da órbita de Tonantzin, com uma população total de 850 milhões: 750 milhões de inteligências artificiais em 80 mil colméias, 75 milhões de novihumanos e 15 milhões de antropocentauros em oito mil estações e 50 milhões de prociônidas em 450 estações. A capital é a estação novihumana Rigel, com sete milhões de habitantes. Há uma estação interestelar.

Quetzalcóatl, um planeta de faixas marrons e alaranjadas, é um planeta subjoviano semelhante a Urano ou Netuno, porém mais ensolarado, menos frio e com uma rica biosfera nativa, enriquecida nos últimos séculos por 72 milhões de novihumanos, que vivem em três mil colônias flutuantes semelhantes às de Júpiter, e por cerca de três milhões de cignianos. Sua distância média de Alfa Centauri A é de 306,7 milhões de km, um pouco maior que a existente entre o Sol e Marte.
Possui treze satélites, seis dos quais habitados. Estes satélites maiores têm cor vermelho-escura e se parecem com os grandes asteróides carbonados do Sistema Solar, como Ceres. O maior deles, Cihuacoatl, tem 1.560 km de diâmetro e orbita o planeta-mãe a 134 mil km, em 1,44 dias terrestres e tem um milhão de habitantes, entre novihumanos e inteligências artificiais. Há uma estação interestelar em seu ponto lagrangiano L5, que serve toda a Federação de Quetzalcóatl.
Tlahuizcalpantecuhtli tem 861 km de diâmetro, uma órbita de raio 154.400 km e período 1,78 dias e 160 mil habitantes. Topiltzin tem 822 km de diâmetro, órbita com raio de 277.500 km e período de 4,29 dias e 80 mil habitantes. Xolotl tem 970 km de diâmetro, órbita com raio de 534 mil km e período de 11,46 dias e duzentos mil habitantes. Mictlancihualt tem 464 km de diâmetro, órbita com raio de 779 mil km e período de 20,2 dias e seis mil habitantes. Mictlantecuhtli tem 264 km de diâmetro, órbita com raio de 1,597 milhão de km e período de 59,27 dias e cinco mil habitantes.

Planetas de Alfa Centauri B (Búngula)

Xócotl, um planeta amarelo, mantém sempre a mesma face voltada para Alfa Centauri B, da qual dista 59,8 milhões de km. É extremamente rico em metais pesados e apresenta um vulcanismo muito intenso, que resulta em uma atmosfera permanente de alguns milibares, composta principalmente de dióxido de enxofre e gás carbônico. O núcleo metálico representa a maior parte da massa e está revestido por uma crosta de óxidos de metais.
Depósitos de cristais sulfurosos e lagos de enxofre derretido dão ao planeta sua cor amarela, que faz lembrar Io, a lua de Júpiter. Não possui vida nativa, mas suas características planetológicas o transformaram no maior centro de mineração do Sistema Alfa Centauri. Cerca de dois milhões de novihumanos e seis milhões de inteligências artificiais operam a extração de seus minérios. A capital, Hefaistos, foi fundada por colonos oriundos do planeta solar Mercúrio e tem 800 mil habitantes. Não possui satélites.

Xipe Totec, planeta cinzento cuja rotação está igualmente “travada” por Búngula, a 76,3 milhões de km, parece-se muito com a Lua da Terra. Sem atmosfera, atividade vulcânica ou minérios valiosos, tem relativamente pouco interesse para novihumanos ou neocentaurianos. Há apenas pequenas comunidades novihumanas, com um total de dez mil novihumanos e 23 mil inteligências artificiais. Não possui satélites

Libeluleiro, zootecário comum no lado diurno de Xochiquétzal
Antropocentaura
Aranha estrelada gigante, predador encontrado no lado noturno de Xochiquétzal
Xochiquétzal, um planeta azul, também tem uma rotação “travada”, ou seja, mantém sempre a mesma face voltada para Alfa Centauri B, a 118 milhões de km. A circulação de calor entre o lado iluminado e o escuro evita que a temperatura do lado escuro caia abaixo da temperatura de congelamento dos gases que a compõe e possibilita que a água permaneça líqüida em grande parte da superfície, na maior parte ocupada por oceanos. A maior parte desse fluxo é providenciado por correntes de jato de grande altitude, de modo que o vento na superfície, mesmo na linha do Terminador (que separa o lado iluminado do escuro), são tipicamente de apenas 5 m/s a 10 m/s.
Possui atmosfera de nitrox com pressão de 1.500 milibares e 0,05% de gás carbônico. A temperatura média é pouco inferior a 40ºC na região central do lado iluminado e fica entre 0ºC e 15º C nas intersecções entre o Terminador e o Equador.
O planeta divide-se em três regiões naturais:
·   O pólo quente, com temperaturas entre 30°C e 40°C, que representa um quarto da superfície do planeta ou cerca de 90 milhões de km², 80% dos quais cobertos pelo oceano e o restante por 12 milhões de km² de ilhas cobertas por pântanos e selvas espessas, um tanto semelhantes às da Terra no período Carbonífero.
·   A zona temperada, com temperaturas que variam de 10°C a 30°C, que circunda o pólo quente. Tem 7.000 km de raio máximo, cerca de 2.000 km de largura e cobre outros 25% da superfície. Há 18 milhões de km² de ilhas habitáveis, as maiores das quais são capazes de abrigar campos e savanas compatíveis com o modo de vida neocentauriano, ainda que as formas de vida nativas de Xochiquétzal sejam bem diferentes das de Tonantzin.
·   A metade fria, ou noturna, cujas temperaturas variam de 0º C a -20ºC. É um vasto oceano coberto em grande parte por camadas de gelo de até 300 metros de espessura, entremeado por 3 milhões de km² de ilhas geladas. A região é extremamente escura quando Tolimã (que ali aparece 500 a 5.000 vezes mais brilhante que a Lua cheia vista da Terra) não a ilumina. Quando ilumina, porém, seu brilho chega a proporcionar tanta luz quanto a de um final de tarde na Terra. No mínimo, ilumina tanto quanto em uma sala de espera.
Foi colonizado por humanos e centaurianos a partir do século 22 e ali surgiu, no século 25, o primeiro antropocentauro. Atualmente, sua população inclui 212 milhões de novihumanos, 153 milhões de centaurianos e 400 milhões de antropocentauros. A capital chama-se Nova Harmonia ou Redonalamiwibosolsifayuchi. É povoada por 4,2 milhões de antropocentauros, 2,0 milhões de neocentaurianos e 1,8 milhão de novihumanos, de origem predominantemente brasileira.
As ilhas da face diurna são notáveis pela predominância dos zootecários, formas de vida que alternam entre uma fase vegetal e uma fase animal.
Em vez de flores ou frutos, nascem dos vegetais crisálidas contendo formas de vida animal, que rompem o casulo para se tornar seres que lembram insetos, aves, vermes, peixes e vertebrados terrestres. Estes, depois de cumprir seu ciclo de vida e se acasalar, depositam no solo ovos-sementes que fazem brotar os vegetais similares aos que os originaram, freqüentemente em locais muito distantes do seu local de nascimento.
Já as formas de vida da face noturna são predominantemente animais: no mar, peixes e crustáceos comparáveis aos dos abismos submarinos terrestres; na superfície das ilhas e das banquisas de gelo, predadores estranhos e fantasmagóricos, freqüentemente brancos ou fosforescentes, cujas formas podem lembrar morcegos ou aranhas gigantes.
Há uma lua chamado Xochipilli, com 795 km de diâmetro, que orbita o planeta a 172 mil km de distância, em 12,23 dias terrestres. Vista de Xochiquétzal, é tão luminosa quanto a Lua vista da Terra: tem apenas metade de seu diâmetro aparente, mas sua superfície é rica em silicatos de cor mais clara, que se vêem dourados sob a luz alaranjada de Búngula. É povoada por trezentos mil novihumanos e quatrocentas mil inteligências artificiais, que operam unidades industriais e de mineração. Também orbitam o planeta três estações interestelares, localizadas nos pontos lagrangianos L3, L4 e L5 da órbita desse satélite, demasiado distantes do planeta para operar através de teletransporte.

Centzon Totochtin é uma federação de estações orbitais que ocupa o ponto lagrangiano L5 da órbita de Xochiquétzal, com uma população total de 450 milhões: 400 milhões de inteligências artificiais em 39 mil colméias, 20 milhões de novihumanos e 30 milhões de antropocentauros em cinco mil estações. A capital é a estação antropocentaurina Chiyufasisolbowimilanadore, com um milhão de habitantes. Há uma estação interestelar.

Macuilxochitl é uma federação de estações orbitais que ocupa o ponto lagrangiano L4 da órbita de Xochiquétzal, com uma população total de 550 milhões: 500 milhões de inteligências artificiais em 51 mil colméias, 25 milhões de novihumanos e 25 milhões de antropocentauros em oito mil estações e 10 milhões de prociônidas em 82 estações. A capital é a estação novihumana Kentaurogrado, com quatro milhões de habitantes. Há uma estação interestelar.

pera-da-tundra, saboroso vegetal encontrado apenas durante o curto verão de Coatlicue
Coatlicue é um planeta branco com um cinturão verde, ligeiramente menor que Marte a 176,5 milhões de km de Búngula. Possui vulcanismo ativo e uma biosfera nativa, apesar do frio intenso. Sua paisagem lembra regiões terrestres da Sibéria e da Antártida: grande parte do planeta está coberto por calotas polares de gelo que atingem um quilômetro de espessura sobre as áreas terrestres e centenas de metros sobre os oceanos e o restante (a faixa equatorial e algumas zonas vulcânicas) por uma paisagem de tundra.
Embora o eixo do planeta seja pouco inclinado (apenas 7°), sua órbita é suficientemente excêntrica para criar estações bem marcadas, principalmente na faixa equatorial de tundra. Nessa zona, a temperatura sobe um pouco acima de 0ºC no verão, o que permite que a vegetação floresça por 100 a 120 dias locais (64-78 dias terrestres) e sustente vida animal de pequeno e médio porte. Muitos animais e vegetais de Coatlicue têm alto teor de álcool no corpo, como proteção contra o congelamento, o que deixa o planeta com um persistente odor alcoólico, principalmente no verão.
Nos lagos, abundam criaturas anfíbias semelhantes a enguias geladas e viscosas, chamadas ocuilins, cujo tamanho varia de alguns centímetros a vários metros de comprimento. No início da estação quente arrastam-se sobre o solo procurando locais adequados para reprodução, que acabam por fervilhar com essas criaturas. Após o acasalamento em massa, essas criaturas entram em um estado de torpor. Muitas são devoradas por predadores, mas outras servem de alimento aos próprios filhotes, que se desenvolvem dentro de seu próprio corpo até estarem prontas para fazer o caminho de volta, no final da estação quente.
No resto do planeta, vê-se apenas seres semelhantes a insetos que se alimentam dos líquens e algas que crescem sobre o gelo. O planeta foi colonizado por trinta milhões de novihumanos (incluindo dez milhões de neandertalenses) e três milhões de inteligências artificiais, mas não atraiu colonos neocentaurianos. A capital, Tashilhunpo, tem 321 mil habitantes e sua cultura é de origem predominantemente tibetana. Há também colônias de origem russa e mongol.
Há dois pequenos satélites, ambos desabitados: Coyoltzin, com 16 km de diâmetro, a 18 mil km do planeta (período de 20 horas e 53 minutos) e Coyolli, com 37 km de diâmetro, a 93,5 mil km do planeta (período de 10,42 dias). Há uma estação interestelar em órbita geoestacionária, a 14.870 km do centro do planeta.

Um engulidor gigante, vertebrado com até cem metros de comprimento, fotografado por um submarino sobre uma floresta de vermes tubulares sésseis no fundo dos abismos de Mixcóatl.
Mixcóatl é um planeta branco ainda mais frio que Coatlicue, do tamanho da Terra e a 290 milhões de km de Búngula, cujos continentes e oceanos estão totalmente cobertos por camadas de gelo, que em média têm três quilômetros de espessura.
A atmosfera é basicamente constituída de nitrogênio, com traços de metano e oxigênio. Existem muitos vulcões ativos e inúmeras fossas hidrotermais no fundo do oceano, que soltam jatos de compostos químicos a altas temperaturas (até 500 ºC) e altas pressões.
Bactérias sulfúricas, que oxidam enxofre e ácido sulfídrico como fonte de energia, sustentam uma pirâmide alimentar que inclui seres semelhantes aos vermes tubulares do fundo dos oceanos da Terra e grandes peixes abissais cegos, que se orientam exclusivamente por sonar.
Vivem aí 35 milhões de novihumanos (incluindo quinze milhões de neandertalenses) e 18 milhões de inteligências artificiais. A capital, Umihebi, foi criada por colonos de origem predominantemente japonesa. Há também russos, quéchuas, esquimós e dinamarqueses.
O planeta possui dois satélites, constituídos basicamente de gelo: Cuaucíhuatl, com 204 km de diâmetro e a 32.805 km do planeta, com período de 16 horas; e Camaxtli, com 1.126 km de diâmetro, a 126,5 mil km, que completa sua órbita em 5,11 dias terrestres. Neste último, há uma colônia de 235 mil novihumanos e 65 mil inteligências artificiais. Há uma estação interestelar em órbita geoestacionária, a 29.100 km do centro do planeta.

Planetas de Alfa Centauri C (Próxima)

TotaQuilaztliTlazoltéotl e Teteoínan são pequenos mundos brancos e gelados com núcleos rochosos, mais ou menos semelhantes a Calisto, a lua de Júpiter, mas sem nenhum sinal de vida nativa ou de água líquida por baixo de sua camada de gelo. Quilaztli e Tlazoltéotl possuem tênues atmosferas sazonais, devido às suas órbitas elípticas. Tota possui 98 mil habitantes e Quilaztli 53 mil, entre novihumanos e inteligências artificiais; os demais são desabitados e só ocasionalmente visitados. Totatítlan, a capital de Tota, é também a sede da Federação de Próxima. No ponto lagrangiano L2 de Tota encontra-se a única estação interestelar do subsistema Próxima.
Huehuetéotl é bem maior, com vulcanismo ativo, capaz de manter oceanos líquidos de amônia sob sua capa de gelo, habitados por bactérias anaeróbicas nativas que reduzem gás carbônico e o transformam em metano, ou oxidam o amoníaco e liberam nitrogênio. Os gases acabam por subir à superfície através de fendas no gelo na forma de erupções de criovulcanismo, mas voltam a se congelar devido ao frio extremo. Há, porém, densas atmosferas permanentes de hélio e hidrogênio, cuja pressão na superfície é de 32 atmosferas, que dá a esses planeta uma cor azul-clara e o faz parecer um pequeno Urano. Há estações científicas e centros industriais de processamento de gases e de exportação de deutério, hélio-3 e subprodutos. Vivem ali 5 mil novihumanos e 28 mil inteligências artificiais. O planeta possui uma grande lua de gelo e rocha, Xiuhtecuhtli, com 5.390 km de diâmetro, cuja órbita tem 104 mil km de raio e período de 2,24 dias. Existe ali uma colônia de 5 mil novihumanos e dez mil inteligências artificiais.
Ehécatl é uma versão menor de Huehuetéotl, com camadas de gelo mais espessas, sem vida em quantidade significativa (há focos de bactérias nativas em algumas fossas, mas não chegam a formar uma biosfera) e com uma atmosfera menos densa (dez atmosferas na superfície) e constituída quase que só de hélio. Há uma estação científica e centros de processamento de hélio-3, com um total de 10.230 novihumanos e 8.650 inteligências artificiais . Possui três pequenas luas geladas e desabitadas, a maior das quais, Ehecatontli, tem 260 km de diâmetro e orbita o planeta a 60 mil km, em 1,79 dias terrestres.
Tlaloc é um planeta joviano aproximadamente do tamanho de Saturno, marcado por faixas azuis e brancas (estas, de hidrogênio condensado) e sem anéis. Não há vida nativa, nem colônias no próprio planeta, mas sua maior lua, Atlahua, possui uma colônia com 5 mil novihumanos e 3 mil inteligências artificiais.
Possui dezoito satélites, oito dos quais são de tamanho considerável: Tepeyollotl (200 km de diâmetro, órbita com raio de 200 mil km e período de 20,4 horas); Chalchiuhtlicue (2.900 km de diâmetro, órbita com raio de 351 mil km e período de 1,98 dias); Tecuciztecatl (2.470 km de diâmetro, órbita com raio de 589 mil km e período de 4,31 dias), Chalchiuhtlatonal (1.588 km de diâmetro, órbita com raio de 989 mil km e período de 9,37 dias), Yaocíhuatl (1.028 km de diâmetro, órbita com raio de 1,26 milhão de km e período de 13,53 dias), Atlahua (8.780 km de diâmetro, órbita com raio de 2,1 milhões de km e período de 29,17 dias); Acuecucyoticihuati (252 km de diâmetro, órbita com raio de 4,44 milhões de km e período de 89,2 dias); e Tepoztécatl (667 km de diâmetro, órbita com raio de 8 milhões de km e período de 214,42 dias).
Mayahuel, um planeta azul, é um planeta subjoviano, comparável a Urano ou Netuno, também sem vida. É tão frio que o hidrogênio congela na sua superfície. Sua atmosfera superior é constituída exclusivamente de hélio. Possui doze satélites, o maior dos quais, Patecatl, tem 1.730 km de diâmetro, orbita o planeta a 2,1 milhões de km, com um período de 90 dias e possui uma estação de processamento e exportação de hélio-3, operada por 1.200 novihumanos e cinco mil inteligências artificiais.
Ometochtli e Nanahuatzin são pouco mais do que cometas gigantes, formados de gases congelados e cobertos por uma camada escurecida pela radiação das estrelas. São desabitados e não possuem satélites.